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segunda-feira, 23 de março de 2015

Valor: Cancelamentos de vendas de imóveis continuarão em alta

Na temporada de balanços, houve quem reportasse distratos superiores a R$ 1 bilhão. É o caso da MRV, cujos cancelamentos de vendas somaram R$ 1,45 bilhão

O mercado prevê que os distratos continuarão elevados neste ano, devido ao grande volume de entregas de projetos esperado para o ano e ao aumento das taxas de juros e do rigor dos bancos na concessão de financiamentos. Há expectativa que o patamar dos distratos se mantenha, porém, por causa da defasagem entre o prazo de entrega e de repasse das unidades. Parte das rescisões deste ano será resultante de parcela do repasse de entregas realizadas em 2014 que ainda está ocorrendo. 

Distratos chegam a R$ 1,45 bilhão
Na temporada de balanços, houve quem reportasse distratos superiores a R$ 1 bilhão. É o caso da MRV, cujos cancelamentos de vendas somaram R$ 1,45 bilhão. A MRV espera número de distratos em 2015 parecido com o do ano passado e queda das rescisões em 2016. Os distratos da Rossi somaram R$ 1,04 bilhão. 

A Cyrela estima que o nível de entregas das safras de projetos problemáticos durante 2015 será semelhante ao do ano passado. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Eric Alencar, o nível de distratos de imóveis da companhia não deve diminuir no atual cenário macroeconômico. "Mas também não há razões para aumentarem", diz Alencar. 

A EZTec avalia alternativas como a de manter, na sua carteira, clientes que forem desenquadrados do financiamento bancário no momento do repasse dos recebíveis em decorrência da elevação alta das taxas de juros. 

Em alguns casos, além dos juros mais altos na hora do repasse, o tomador também está em uma situação financeira pior, com renda mais comprometida com outras obrigações. 

Construtoras só olhavam se o cliente tinha 'nome sujo'
A visão dos bancos é que a causa dos distratos é a diferença entre critérios usados por instituições financeiras para aceitar um cliente e os das incorporadoras na hora de fechar negócio. "Hoje esses critérios estão mais alinhados, mas na safra de imóveis que estão sendo entregues agora havia diferenças substanciais. Algumas construtoras só olhavam se o cliente tinha 'nome sujo' no Serasa, por exemplo", afirma um executivo de um grande banco. 

Contribuiu também para o crescimento dos distratos uma mudança feita pela Caixa Econômica Federal em um dos critérios de concessão de crédito imobiliário para trabalhadores informais. O banco público criou um teto de renda mensal de R$ 4,85 mil para esse tipo de trabalhador. Acima desse valor, o banco precisa de outras fontes de comprovação de renda para liberar o recurso, o que inviabilizou algumas operações. "Não acredito que esse fator tenha causado grande aumento em distratos", diz diretor de habitação da Caixa, Teotônio Rezende.

(Valor Online - Empresas - 23/03/2015)

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3 comentários:

  1. verdade; BRAZUCA NAO TEM RENDA E NEM GARANTIA DE EMPREGO PRA SE ENFIAR NUM FINANCIAMENTO DESSE PORTE,ANOS A PERDER DE VISTA. ESSA RECESSAO VAI DURAR UNS 10 ANOS CONF GLOBO NEWS, POIS O ESTRAGO FOI IMENSO PELO PT.

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  2. O povo só fala em inhão !!!@
    Até parece que somos todos milionários!@@
    Prefiro ter um 1.000.000,00 em aplicações como; títulos ou CDB pré, que dá 0,96% ao mês, livre do IR, mesmo sendo juros simples! !!
    Imóveis, desde de 2010 não compro mais nada!!! Pelos seguintes motivos; Material e Mão de Obra, caríssimo! !!!!
    Acorda Brasil !!!!


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    Respostas
    1. Exatamente, paga 4 e leva 1, e mais 30 anos no lombo,carros idem....ou seja, fica acabrestado a um sistema pela vida toda, se que pode chamar de VIDA. ou paga ou come, essa e grande verdade.Com 300000 compra-se belas casas proximo a DISNEY em miami.

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