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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Reportagem mostra crise do setor imobiliário e desabafo de corretora

“O ano de 2014 foi um caos. Um pouco antes da Copa (do Mundo) nosso mercado começou a ter uma baixa muito grande. Na Copa, acabou. Depois da Copa, a desculpa era a eleição. As eleições passaram e o mercado não conseguiu reagir”

O mercado imobiliário de Belo Horizonte está desaquecido em 2014. A constatação é de corretores e investidores ouvidos pela reportagem da Itatiaia. A instabilidade no mercado leva alguns a procurar outra atividade, uma vez que vivem de comissões e, sem vendas, ficam sem receber salário. É o caso de Cristina Aguiar que trabalha durante cinco anos na área e desenvolve outra atividade desde setembro deste ano. 

“O ano de 2014 foi um caos. Um pouco antes da Copa (do Mundo) nosso mercado começou a ter uma baixa muito grande. Na Copa, acabou. Depois da Copa, a desculpa era a eleição. As eleições passaram e o mercado não conseguiu reagir”, explicou.

Para Cristina, o fato de Belo Horizonte ter poucos terrenos para construção contribuiu para o elevado valor dos preços dos imóveis, o que dificulta a venda. “Os poucos terrenos que existem, os donos colocam o valor muito alto para as construtoras”, detalhou. 

Cristina disse ainda que para conseguir vender é preciso negociar e abrir mão de certa importância. 

Crise deve piorar
A situação atual do mercado imobiliário pode piorar no final de 2015, em razão da nova lei de uso e ocupação do solo. É o que prevê o presidente da Câmara do mercado imobiliário, engenheiro Otimar Bicalho. No entanto, não considera que o mercado esteja parado, mas sim voltado para imóveis usados. Bicalho reconhece que houve queda nas vendas nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013. 


(Rádio Itatiaia - Notícias - Reportagem Especial - 17/11/2014)

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